terça-feira, 29 de maio de 2012

Existem pessoas certas?

Você está esperando a pessoa certa? Você acha que o amor funciona como um ponto de ônibus? Onde você escolhe, acena com as mãos, entra e segue para o destino que tanto almeja? Desculpe decepcioná-la(o)s, mas o amor é um pouquinho mais complicadinho do que isso. Você não vai conseguir encontrar ele, pois é ele que te encontra. E o destino então? Completamente incerto. Mas e o que seria essa tal de pessoa certa? Alguém que faça suas vontades, fale o que você quer ouvir, e seja como você espera? Espera um pouquinho. Acho que já sei quem é a pessoa certa para você; você mesmo! Quer dizer, me enganei, nem você é certo para você mesmo, afinal de contas você também é gente, esqueceu? E sendo assim, errante, imprevisível, inconstante, misterioso, confuso, impreciso, ou você é ingênuo o bastante para pensar que se conhece por completo? Você é certo? Certo por quê? Pra quem? E o que seria o errado? A idéia de "pessoa certa" não faz sentido algum! E pra que fazer? Já que o que importa é o amor, a felicidade, o bem-estar, o arrepio na pele, o sorriso no rosto, e o pulsar no coração. Isso é o que torna as relações humanas tão bonitas! O encontro de afinidades que agradam, mas também de diferenças que ensinam, isso que faz do amor tão desafiador e encantador! Certo? Eu quero é a imensidão do amor de verdade! Ou seja, o seu incerto!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Espelho, espelho meu...

"Beleza é fundamental"; slogan muito vendido nos dias atuais, e não é à toa. Vivemos hoje num mundo absurdamente estético, onde o conceito de beleza é regulado fundamentalmente por mercado e consumo (indústrias, cosmético, plástica, moda, etc...), tendo por consequência, a oferta de padrões estéticos esticados ao utópico, gerando aquele efeito de constante insatisfação com os reflexos do espelho. Podemos dizer em outras palavras, que escolhem para nós o que devemos ou não achar bonito, nossos olhos são controlados não para ver a beleza como queremos, percebemos, ou a sentimos, mas a proposta que nos vendem. Qual é o resultante? Mulheres realmente lindas e exuberantes, que não conseguem perceber a própria beleza diante de um espelho, sendo tomadas constantemente por sentimentos de insegurança. Um prato cheio para o mercado não? E os efeitos não param por aí. Sendo a estética tão valorizada socialmente, o ter e o parecer vão cada vez mais, se sobrepondo ao ser. É interessante entendermos essa distorção do conceito de beleza, para que apesar das lógicas estéticas, possamos de alguma maneira nos sentir bem com nossa aparência, confiantes e estimados, o que é muito importante para uma auto-imagem saudável. E nunca esquecer, o mais importante, que a estética convida apenas os olhos, mas a beleza, convida a alma...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Filhos, por que tê-los?

Como costumam funcionar as coisas? Bem, quando estamos solteiros, nos perguntam, e então, quando vão "desencalhar"? Quando supostamente se "desencalha", lá vem mais perguntas, e então, quando é o casório? E pensa que as exigências culturais acabam por aí? Não, na verdade elas são intermináveis, somos demandados constantemente. Mas depois do casório, qual é a próxima? E então, quero meu sobrinho, ou meu netinho, e o filhote quando vem? Isso tudo, na vida de alguns, acontece com tamanha "rapidez", que nem se percebem dando estes passos. Passos estes, que são grandes, importantes, e envolvem uma série de coisas, pessoas, vontades, afetos, e acima de tudo, vidas. E sendo assim, merecem cuidado ao serem dados. Estou dizendo que quando acontece de maneira inesperada, ou não planejada, não dá certo? Não estou dizendo isso, pois na vida não há receitas. Mas penso sim, que se conhecendo mais, planejando os passos, construindo os projetos, a possibilidade de se evitar conflitos, e sustos lá na frente, é grande. Mas retomando o assunto, e os filhos, como tê-los? Só tê-los e pronto? Não! Nunca podemos esquecer que é uma vida que estamos colocando em jogo, e que um dos maiores privilégios do viver, é ser referência, educar, criar uma criança, torná-la uma cidadã, e acho que para isso, temos que ter considerável estrutura psíquica e financeira, para dar a estes pequenos dependentes, todo o amor que precisam. E entre o casal, é fundamental haver a harmonia, sintonia, paz, parceria, amor, e principalmente, o projeto em comum, para acolher, receber o mais novo membro como ele merece. Já ia me esquecendo da outra pergunta, por que tê-los? Por que cobram? Não! Para salvar casamentos? Não! Para o filho realizar os sonhos, que não conseguiu realizar? Não! Por que sim? Não! Tem que se querer um filho, para simplesmente agregar a família, ter mais um membro, mais história, mais amor. Um filho não pode nunca ser depositário de nossas vontades ou frustrações. Devemos guiá-los para o mundo, para a liberdade, para o amor, para que eles mesmos, construam seus próprios sonhos, seus próprios olhares sobre a vida. Este, é um dos espetáculos mais fascinantes da existência. Filhos, são como os mais lindos brotos, que se doam de corpo, alma e coração, nos dando o privilégio de regá-los, e conduzi-los a tornarem-se magníficas árvores...


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fidelidade, uma realidade?

Para a grande maioria, nem caberia a discussão, pois a resposta seria rápida e categórica; um sonoro não! E isso tem me chamado a atenção, essa descrença crônica, o fato de pouquíssimas pessoas acreditarem na possibilidade de uma relação onde exista sim a já "mitológica" fidelidade. Não tenho a menor pretensão de fazer julgamentos, falar se é moral ou imoral, ou taxar certos e errados, apenas propor uma reflexão, uma possibilidade de nos deslocarmos de nós mesmos por um momento, para pensarmos essa questão que tanto mexe com o imaginário de todos. Bem, vamos começar falando da tão temida "traição". Três coisas! Primeiro, acabar com essa história de que só homens traem. Pessoas traem, mas concordo que devido a padrões culturais, e discursos sexistas, o homem trai mais, inclusive, nessa sociedade onde ainda sobrevive resquícios do machismo, a traição vinda de um homem, é recebida de melhor grado, que vinda de uma mulher. Por essas e outras, você já começa a perceber algumas coisas. Segundo, a pergunta mais recorrente do traído(a); o por quê. Eu fazia tudo por ele(a), achei que éramos felizes, estava tudo bem, não precisava disso, por que fez isso comigo? E então. Cada casal, constrói uma dinâmica muito própria de funcionamento (hábitos, regras, costumes), e ainda, cada um do casal, percebe a relação de uma maneira diferente, e muitas vezes de forma involuntária, entrelinhas, sem dar-se conta, simplesmente vai se desdobrando, complicado não? Muito. Mas o caminho é esse para entender as motivações por trás de uma traição. Seria um simples desejo, ou reflexo de uma relação que tem lá seus desgastes? Bem, eu adianto que o papo de "carne fraca" é uma desculpa já desgastada. O desejo, a atração por outro(a), é inevitável, realmente pode ser muito forte, mas se estivermos falando de uma relação de amor, realmente sólida, onde haja comunicação e convenção entre o casal, confiança plena, uma parceria anunciada, o coração dificilmente deixa trair. Por quê? Entra em jogo três perguntinhas básicas. Vou querer quebrar a confiança que temos? Seria justo, pelo respeito e amor, fazer isso com minha parceira(o)? Vou colocar em risco minha relação, por um suposto desejo? Se faça estas perguntas, e conforme forem suas respostas, você vai entender muito sobre a própria relação. E a terceira coisa, não menos importante, só lembrar, que trair a quem se ama, é trair acima de tudo, a si mesmo...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Doído amor não correspondido...

Os amores não correspondidos, deveriam ser considerados uma questão de saúde pública! Não há nada que brinque tanto com o corpo e a mente, quanto um amor não correspondido. Os sintomas são diversos, mas os mais recorrentes costumam ser: insônia, paranóia, aflição, angústia, e dor, muita dor... É algo muito frustrante amar alguém que não te ama, ou querer se entregar a quem não te quer, e isso num primeiro momento, para muitos, além do sofrimento, pode gerar muita desorganização afetiva. O sofrer faz parte, sem fugir ou camuflar, é necessário vivê-lo em sua plenitude, para amadurecer afetivamente, e entender com mais profundidade as coisas. O problema é como cada um encara esse sofrer. Alguns, vão colocar uma música triste para ouvir, sair com amigos para beber e conversar, perder o sono algumas noites, fraquejar em um dado momento, mas vão perceber a hora do "chega", e seguir em frente. Já outros, vão se humilhar, suplicar, insistir, entre tantas outras coisas, que na verdade, só vão amplificar o sofrer. A forma como alguém vai elaborar tal situação, se de forma saudável ou não, está vinculada a auto-imagem (imagem que tem de si e do mundo), e as ferramentas afetivas que dispõe (recursos intelectuais, experiências e maturidade afetiva). O amar-se é fundamental para viver bem os amores, e também os desamores. O único amor que jamais pode deixar de ser correspondido é o próprio.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Amor sem censura

Vivemos em uma sociedade regida por "manuais", onde poucos são os que ousam fugir aos modelos, para encarar os olhares de estranheza e julgamento, de um mundo que não tolera o diferente. Nos dizem o que falar, como ser, do que devemos gostar, que vida devemos levar, e até quem ou como devemos amar. Nem o amor é poupado! Como se amor tivesse forma, hora, e lugar para acontecer... Que sejamos corajosos o suficientes para bancarmos nosso "eu", nossos desejos, e acima de tudo, nosso amar. Se é amor que agrega, faz feliz, provoca bem-estar, traz alento, deixando tudo mais bonito, do que importa, cor, dinheiro, idade, sexo, ou qualquer outra coisa? Eu desafio a encontrarem algum argumento razoável que desconstrua esta idéia. O amor é o nosso sonho mais bonito, que não nos deixemos ser "acordados"...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

E balada, é lugar de amor?

E quantas vezes já se ouviu por aí, que na balada ninguém quer nada com nada, que só tem o que não presta, que é uma vida vazia, e assim por diante? Não é bem assim... Na balada, assim como na vida, há de "tudo", pessoas, vontades, situações, inúmeras experiências, prontas para serem vivenciadas. Algo curioso, que muitas vezes acaba ocorrendo, é uma ingênua distorção da principal proposta da balada, que seria o lazer, para uma "missão de guerra". Há todo um "folclore social" construído, no qual severas expectativas são geradas, os meninos se cobram a "pegarem alguém", e as meninas a "serem desejadas", e se isso não ocorrer, para muitos a noite será um verdadeiro fiasco. Isso quebra com o maior encanto que a noite reserva; o mistério! A magia da noite, mora na despretensão, na espontaneidade, no sair para se divertir, dar boas risadas, curtir, beber com os amigos, pagar micos, é não saber o que vai encontrar, as situações que vai se deparar, as pessoas que vai conhecer, as amizades que vai fazer, os desejos que vão acometer, os lances que vai viver, e os amores que podem acontecer. Eu particularmente, passei por diversas situações na balada, positivas, negativas, vivenciei momentos únicos de felicidade, dei muitas gargalhadas, dancei além da conta, bebi só um "pouquinho", conheci pessoas fantásticas, fiz grandes amizades, também vivi, claro, alguns romances, outros "apenas uma noite", fiz alguns vínculos, e principalmente, esbarrei num grande amor. O que importa de verdade, é como você se percebe, e percebe as coisas ao seu redor, o quanto você está de braços abertos para o que a vida reserva, o quão disposto a se permitir, experimentar-se no mundo você está, e isso independe do lugar que pisa, é questão de ser, e atrever...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Casar ou não casar, eis a questão...

Um verdadeiro sonho para muitos, que planejam desde criança este episódio de suas vidas, em encontrar um grande amor, e celebrar a união com uma cerimônia digna de contos da Disney. E um verdadeiro pesadelo para outros tantos, uns que procuram fugir aos compromissos de qualquer maneira, aqueles que já desistiram por não acreditar mais nessa possibilidade, outros que sentem-se extremamente cobrados pela sociedade, família, e por si mesmos, a "desencalhar", enfim. São tantas as produções, as construções, e os mitos culturais em torno desse acordo, ritual que chamamos de "casamento", que é compreensível ele gerar tanta dor de cabeça assim nas pessoas. A verdade é que não deveríamos dar tamanha importância ao casamento, transformando-o nesta coisa homérica. Casamento deve ser algo de muito mais leveza, uma consequência, e nunca um fim. No entanto, o que se percebe nos dias atuais? Mais casamentos terminando, do que começando. Por que? Simples, eles começam pelos motivos errados. Na grande maioria das vezes, ele acaba sendo um fim, ao invés de um desdobramento natural da relação como deveria ser. Muitos casam por objetivo, cobrança, conveniência, necessidade, conservadorismo, entre tantas outras razões equivocadas, e acabam esquecendo que o casamento não passa de um "protocolo social", e esquecendo também o que importa de verdade entre um casal; amor! O que eu vejo muito por aí, são festas caríssimas de casamento, onde a união não dura mais que uma estação do ano, ou se dura, é pela velha e boa infeliz comodidade. Porém, outra coisa que eu vejo muito por aí também, são casais extremamente felizes e funcionais, que estão há anos juntos, e nunca se casaram. O que estou querendo dizer? Dizer se casamento é algo bom ou ruim? Absolutamente que não. O que eu quero dizer, é que um casal feliz e funcional, independe do rótulo que carregam, se são apaixonados, namorados, noivos, casados, ou qualquer outro modelo de união. Se o casamento tiver razão de ser, encher os olhos, ser bonito, um capítulo natural de uma união feliz, e tiver parceria, companheirismo, cumplicidade, harmonia, convenção, sintonia, e principalmente, amor, então encontro motivos que valem a pena, para se fazer uma linda festa, e celebrar com amigos e familiares. O verdadeiro elo entre um casal, não está no dedo, está no coração...

terça-feira, 8 de maio de 2012

Amor tem que ser espelho

Nada mais bonito que um amor correspondido. Quando dois amantes se perdem e/ou se encontram um no outro, do mais alto ponto de seus corações, compartilhando da mesma grandeza de um amar, tendo seus corpos magicamente encaixados, e almas envolvidas por uma sintonia perfeita. Mas e quando o amor não é correspondido? Nada mais triste então. O amor é amar e sentir-se amado. Um amor só pode nascer, crescer, e viver, se ele tiver alimento. O amor pede troca, abraços apertados, olhares apaixonados, e silêncios que traduzem "eu te amo". Amor tem que ter reflexo, o outro precisa ser um espelho no qual você se vê. Não está conseguindo se ver no espelho? O seu amor, é a jóia mais preciosa que você tem na vida, portanto, procure dar esta jóia, a quem estiver disposto a fazer o mesmo, pois amor de verdade, em sua plenitude, só acontece com entrega, entre duas pessoas que dão o mesmo valor ao amor...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Confissões de um grande amor

É madrugada, a música é triste, e tomado por linda melancolia, mistura de riso e lágrima, um anjo toma meus pensamentos, sussurrando amor e saudade em meus ouvidos. Este meu dissertar sobre o amor, não passa de um desabafo, um grito, uma súplica, um delírio deste jovem poeta que pensa saber muito sobre o amar, mas que na verdade, é seu maior refém. Nada mais que uma tentativa desesperada, na busca de alento nos braços da poesia, para este coração que sangra de paixão, querendo dividir a dor e a alegria que é sentir este amor. Por mais que eu queira, e tente, não consigo retratar como é sentir este meu amar. É algo insano, um sentimento que só me faz transcender, e chegar a lugares que jamais alcançaria, me traz um encantamento singular com o viver, uma forma mágica de perceber a existência, simplesmente, o mais belo sentido na vida... Mesmo longe, esse anjo se faz presente em minha alma, inspirando cada segundo de meus dias. Sendo o amor tão inconstante, tão incerto, como posso ter tanta certeza de que meu destino é ao seu lado, e que meu coração pertence a este anjo que me foi dado de presente pela vida? É, e eu tenho. Sei que a morada de minha felicidade plena, é em seus braços. Não adianta eu me enganar, nada me encanta como este amor. A vida sem ela? Sem cor, sabor e graça. Outras mulheres? Muito pouco me provocam, no máximo desejos, mas esvaziados de sentido e sentimento. Não consigo, não preciso, e não desejo outro amor, a vida me fez por ele escolher, e por ele ser escolhido, como num passe de mágica. Senti isso na primeira vez que toquei suas mãos, e me vi refletido em seus olhos. O que será de mim e meu anjo? Não sei... Meu desejo? Morrer ao seu lado, e dedicar o resto de meus dias só para imprimir sorrisos em seu rosto perfeito, e fazê-la feliz, viver de amor, como ela mesmo um dia sugeriu... Mas não sei o que a vida fará deste nosso louco amor. Nosso amor foi escrito nas estrelas mais brilhantes, é pura arte, nossa história daria a mais linda ópera, não há como prever futuros lógicos, para algo tão especial, mágico e singular... Mesmo que a vida nos seja cruel, e nossas mãos nunca mais se entrelacem, sabemos das cicatrizes que deixamos em nossas gêmeas almas, só nós sabemos como fomos condenados a este amor, e como nossos corações estão entrelaçados para sempre... Ter este amor dentro de meu peito, faz tudo valer a pena, sentir algo assim é um privilégio que emociona, e cada segundo vivido ao seu lado, foi uma eternidade de felicidade... E é por isso, que incondicionalmente, te amei, te amo, e sempre te amarei, meu anjo...

sábado, 5 de maio de 2012

Corpos distantes? Corações próximos...

Estava eu ouvindo uma querida amiga falar a respeito da dificuldade de se manter uma relação à distância. Ela me comentava, com ar de tristeza nos olhos, e certa melancolia no tom de voz, que não aguentava mais estar separada por continentes de seu amado, que não suportava a tortura da saudade, e não sabia mais onde encontrar recursos para lidar com a angústia dessa falta. Eu fiquei pensando em relação a essa "geografia do amar", em como todos podemos ser afetados por essa realidade a partir de um eventual desdobramento da vida, seja por questões profissionais, familiares, enfim, e de uma hora para a outra, se ver longe da pessoa amada! Não é fácil elaborar essa situação, gerir e nutrir uma relação à distância, mas diferentemente do que muitos acreditam, é possível sim preservar cada gota de amor, e manter uma relação "funcional", mesmo de longe... Vai exigir de cada um, muita estrutura, auto-confiança, auto-conceito, mente e coração bem resolvidos. Já da relação, vai exigir muita solidez, confiança, clareza, respeito, e acima de tudo, amor! O que importa de verdade não é estar ao lado, é estar dentro... O que é de verdade, o que é forte, vai superar a saudade, vontade, falta, lágrima, medo, e resistir a qualquer dificuldade, ou adversidade que se impor entre o amor... Quilômetros podem separar corpos, mas jamais almas e corações...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sexo, desejo, reflexo!

Seja em qualquer circunstância, de qualquer jeito, a qualquer hora, em qualquer lugar, sexo é bom demais, simplesmente, um dos maiores prazeres á disposição neste viver. Mas acreditam que ele pode vir a se tornar algo ainda mais prazeroso? Se você "literalmente" se abrir! É interessante observar, que todos pensam que são verdadeiros "experts" no assunto, com desempenhos "irretocáveis", e imaginam que não precisam entender ou procurar saber de mais nada em relação ao sexo, vontade do(a) parceiro(a), sua própria sexualidade e desejos... Entre casais, muitas vezes, o que era pra ser uma das melhores partes do relacionamento, acaba se tornando um verdadeiro abismo, onde receios, tabus, o medo de tocar no assunto e a falta de comunicação tomam conta, criando um mal-estar maior do que se pode imaginar. Isso quando ele não é reflexo de coisas que não andam bem entre o casal, possíveis desgastes, problemas individuais, entre outras questões... Sexo é uma bela e singular possibilidade de demonstrar o afeto, o amor, a paixão, o tesão, a vontade, tornar dois corpos entrelaçados num só, bancar desejos, sentir prazer, satisfazer a pessoa amada e/ou desejada, dentre tantas outras magias capazes de provocar... Sexo tem que ter sentimento, fluidez, espontaneidade, leveza, sintonia, desejo e diálogo. Na medida em que você reconhece a importância da sexualidade, percebe que o sexo é mais do que "simplesmente sexo", e se permite sem presunções a se entregar a este campo, ele se torna cada vez melhor e melhor...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fechando ciclos

E chega aquele momento onde o chão simplesmente se abre sob os pés, a desorganização toma conta do pensar, o coração congela, e o medo do amanhã e a impotência se engrandecem diante do viver; a separação, o término, o ponto final de uma história... As sombras da certeza e do costume de ter aquele amor, sentir aquele beijo, viver aquela rotina, estar ao lado daquele(a) companheiro(a) no seu projeto de "para sempre", passam então a escurecer as manhãs... E todo fim tem sua tristeza, melancolia e angústia, independente se é o término de um breve namoro, ou um casamento de longa data; amor e sofrer não se qualificam, não se medem... Todos sofrem, cada um, a sua maneira, alguns como querem, outros como podem, buscando os recursos afetivos que dispõem e também os que não dispõem, para suportar, lidar, e elaborar o "luto" da relação que já não há mais... A partir daquela ansiedade, vazio e perguntas sem respostas, alguns se fecham para o mundo, enquanto outros se jogam nele, outros choram, e uns sorriem, há aqueles que vêem o tempo passar rápido, no entanto, para alguns, o tempo resolve não passar... Sem juízos de valor, independente da circunstância, ou porquês de um término, pelo bem-estar da alma, do corpo e do coração, deve-se sempre procurar fechar bem os ciclos... Quando menciono "fechar um ciclo", estou me referindo a elaborar o término, aprender através do sentir, entender que se relacionar com um outro implica em riscos, e que nunca será tempo jogado fora, entender que teremos sonhos, aspirações e expectativas sim no outro, mas que nem sempre serão contempladas, dentre outras tantas razões, é fundamentalmente, compreender que para a alma continuar a caminhar, a novamente amar, tem que saber deixar...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quer amar? Vai trabalhar!


Neste dia do trabalho, não poderia deixar de falar sobre uma das mais belas vocações da vida, simplesmente a mais gratificante que existe; o amar... Mas como qualquer outra "profissão", o amar requer muito treino, aprendizado, conhecimento, vivência, experiência, empenho, esforço, e acima de tudo, sensibilidade. Amar é se trabalhar! O amor exige reflexão, comunicação, tolerância, paciência, alteridade, respeito, afinidade, amizade, habilidade, sentimento, tato, enfim, uma verdadeira infinidade de coisas... E o mais enriquecedor de tudo isso, é que com o tempo, você percebe que o mais gostoso do amor, o poético, o fluir e o deixar sentir, o ser levado, o se permitir, se torna cada vez mais intenso e singular, na medida em que você se empenha em vivenciar, se entregar, se experimentar no amar...