quarta-feira, 16 de maio de 2012

Doído amor não correspondido...

Os amores não correspondidos, deveriam ser considerados uma questão de saúde pública! Não há nada que brinque tanto com o corpo e a mente, quanto um amor não correspondido. Os sintomas são diversos, mas os mais recorrentes costumam ser: insônia, paranóia, aflição, angústia, e dor, muita dor... É algo muito frustrante amar alguém que não te ama, ou querer se entregar a quem não te quer, e isso num primeiro momento, para muitos, além do sofrimento, pode gerar muita desorganização afetiva. O sofrer faz parte, sem fugir ou camuflar, é necessário vivê-lo em sua plenitude, para amadurecer afetivamente, e entender com mais profundidade as coisas. O problema é como cada um encara esse sofrer. Alguns, vão colocar uma música triste para ouvir, sair com amigos para beber e conversar, perder o sono algumas noites, fraquejar em um dado momento, mas vão perceber a hora do "chega", e seguir em frente. Já outros, vão se humilhar, suplicar, insistir, entre tantas outras coisas, que na verdade, só vão amplificar o sofrer. A forma como alguém vai elaborar tal situação, se de forma saudável ou não, está vinculada a auto-imagem (imagem que tem de si e do mundo), e as ferramentas afetivas que dispõe (recursos intelectuais, experiências e maturidade afetiva). O amar-se é fundamental para viver bem os amores, e também os desamores. O único amor que jamais pode deixar de ser correspondido é o próprio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário